"E esse é meu ódio, veneno que tomo querendo que outro morra..."

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segunda-feira, 20 de abril de 2015

E esses cheiros? E essas memórias?

Pensamentos de um sabado que vem hesitando em tomar forma. Porém, como é inegável o Murphy, aqui estou mostrando a forma tomada:
No tal fatídico sabado, por algum motivo infeliz do acaso, algo aqui por perto estava exalando um cheiro deveras familiar. Não me é a primeira vez na vida. Existem outros cheiros bem característicos aos quais estou acostumado. O diferencial desse sentido no sabado, tal qual lhe deu espaço nesse texto, foi o sentimento que ele me causou. Não julgo ter me sentido mal, mas um leve vazio se instalou por um tempo. O modo como o cheiro de um antigo apartamento pode me deixar tão pra baixo por um tempo me deixou levemente impressionado, confesso. 
Não me sinto significativamente confortável ao dissertar sobre, mas o cheiro que me é mais caracteristico é o cheiro doce da minha primeira namorada. As lembranças que me vem são tão boas. Muitas vezes nem pelo namoro, mas pela amizade que tive na época e agora, esse artefato de saudade boa.

Tanto faz, reparar que um cheiro qualquer me trouxe uma lembrança que me deixou mal me fez me sentir ainda pior. Entretando, a motivação conquistada há uns dias não caiu por terra. Ela continua absolutamente em alta, inclusive. Aq uem interessar possa: Ainda cambalearei um pouco mais pela vida.

domingo, 4 de janeiro de 2015

Reciclando Dejá vús

E, de novo, não é a primeira nem a segunda vez que me pego me impressionando com o quanto eu mudei. Essas fotos velhas que eu gosto de parar pra olhar sempre me dão essa ar estranho certa satisfação pessoal e incerteza e medo quanto ao futuro. Realmente mudei bastante, opiniões diferentes, visões diferentes, modos de agir diferentes e forma de encarar a vida completamente diferente agora. Algumas melhores, outra piores, talvez, mas acredito que no todo tenho melhorado, ainda que "melhorado" possa parecer egocêntrico. Mas tenho sido cada vez mais tolerante, paciente e aos poucos, bem aos poucos na real, extrovertido. Ainda me prendo muito, involuntariamente mesmo, mas já me vejo uma pessoa melhor ao meu ver.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Quando a nostalgia bate à porta.

Desculpem, eu tinha esse texto todo na minha cabeça ontem a noite (ele foi pensado no banho, na verdade), mas assim que escrevi o título alguns acontecimentos me abalaram e preferi não postar ontem. Então, vamos tentar hoje de novo. Estou tentando me levantar, então vou me levantar.
Ontem, durante o banho, o bar da esquina começou a tocar um samba muuuuito velho. Para dimensionamento: era a música que estava tocando quando eu migrei meu primeiro personagem para Main Island no Tibia. Eu ainda usava internet discada e só conectava nos fins de semana por causa do pulso mais barato. Isso tem uns bons 8 anos, acredito. Aquela música que a letra não me agrada nem um pouco, mas a melodia me fez um bem estranho. Uma saudade da época de passar por aquilo, mas não me entristeceu, me fez rir enquanto enxaguava meu cabelo. Isso me fez pensar bastante coisa: Eu me senti bem mal quando tive de parar de jogar Tibia pra estudar melhor, mas depois de tanto tempo tenho essa lembrança feliz em mim e me senti bem quando ela veio à tona. A saudade existe, mas não sinto mais falta e fico bem em ter lembranças daquilo. Quem sabe, talvez, daqui há uns anos essa falta que tô sentindo agora não dá lugar ao mesmo sentimento de alegriazinha pelo tempo que foi bom, além de tudo passado. O que quero dizer é: Por experiências e vivências, tudo vale.
De qualquer forma, melhor que matanza, taquila e rum; só o tempo.